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Doenças neurológicas podem ter consequências bem graves. A Epilepsia, por exemplo, pode levar a vários danos colaterais, o que torna a seu diagnóstico e tratamento ainda mais importantes. Quanto antes for possível buscar apoio, melhor.
Infelizmente, muitas pessoas não conhecem bem essa doença nem seu tratamento, o que atrasa a procura por ajuda. Se este for o seu caso ou você está em dúvida, continue lendo e entenda melhor como são feitos o diagnóstico e o tratamento da Epilepsia.
O que é Epilepsia?
De forma simples, trata-se de uma crise temporária no sistema nervoso, onde os sinais de uma parte do cérebro são enviados de forma incorreta. Isso leva a reações adversas no corpo, principalmente à convulsão, seja de uma parte ou do corpo inteiro.
Elas costumam encerrar depois de alguns minutos, mas possuem outros sintomas atrelados, como perda de controle da micção e queda de consciência. Sendo assim, o paciente pode cair durante a crise, se machucando seriamente.
Como é feito o diagnóstico da Epilepsia?
O primeiro apontamento de que uma pessoa possa ter a doença é quando ela tem um histórico de convulsões e crises similares ao longo do tempo. Por isso que, ao ir para o hospital com uma crise, o médico irá pedir um histórico de outras ocorrências similares. Isso inclui também o histórico familiar.
Para confirmar o diagnóstico, entretanto, também é feita uma bateria de exames, como uma ressonância magnética cerebral, um eletroencefalograma e uma tomografia de crânio. Essas informações permitem entender com mais detalhes a situação do paciente e definir qual será o tratamento adequado para aquele indivíduo.
Como é feito o tratamento?
Assim como muitos outros tratamentos neurológicos, a Epilepsia é tratada com medicamentos que intervêm no funcionamento do sistema nervoso. Geralmente, são drogas que reduzem o nível de descarga dos neurônios cerebrais, diminuindo a intensidade dos impulsos nervosos. Isso evita que os ataques epiléticos ocasionem um quadro de convulsão.
O tratamento de casos menos graves pode ser temporário, apenas dando o tempo necessário para que o corpo se recupere. O médico também pode indicar outras formas de tratamento para acelerar a recuperação.
Em casos mais graves, é possível fazer uma cirurgia cerebral para minimizar a intensidade das crises. Essa operação possui seus riscos e os medicamentos dão conta de casos mais simples, mesmo em doses menores. Sendo assim, essa opção é direcionada aos pacientes em maior risco.
Lembre-se de fazer a prevenção
Em todos os casos, é importante que você tome algumas precauções antes, durante e após o tratamento. A alimentação, exposição a luzes muito intensas, entre outros fatores, ainda podem desencadear crises e causar danos colaterais. Além disso, mesmo que você não tenha tido nenhuma crise epilética em sua vida, ainda vale a pena visitar o médico e ficar atento a estes sinais para evitar maiores danos.
Com essas informações, você já está mais informado sobre a Epilepsia, seu diagnóstico e tratamento. Se você detectar algum sinal da doença em sua vida cotidiana ou em outras pessoas, vá ao médico o quanto antes.
A melhor forma de tratar um problema de saúde e manter a sua qualidade de vida é recebendo um diagnóstico cedo. Para isso, marque uma consulta na Neuro Instituto e aproveite para realizar um check-up completo.